Na altura o pessoal ainda andava a praticar os primeiros acordes em violas acústicas quando decidiu juntar uns trocos e comprar um microfone, um baixo e uma guitarra eléctrica. O baterista não foi difícil arranjar. O que não faltava era gente conhecida que também ambicionava tocar num grupo. Na altura já existiam algumas bandas da velha guarda do movimento “LVHC” como Pé-de-Cabra, Metralhas ou Funda que arrastavam um público fervoroso e de presença assídua nos concertos. Alias, a nossa estreia em palco foi exactamente com eles e mais os Garagem 7 (que, se bem me lembro, eram de Oeiras) num espectáculo memorável em Porto Salvo.

O nosso primeiro local de ensaio foi numa garagem num prédio habitacional e sem qualquer isolamento. Escusado será dizer que éramos o “terror” da vizinhança e não havia um ensaio que não acabasse forçosamente com a intervenção da polícia.

O som inicialmente era Punk, mas a malta tinha diferentes influências desde o trash ao hardcore e com o tempo foi mudando.

A banda passou a quinteto (duas guitarras) ainda antes da primeira actuação ao vivo e após os dois primeiros anos juntos surgiu um período conturbado com várias alterações na formação.

Em meados de 97, e novamente como quarteto, separámo-nos devido à incompatibilidade dos horários de ensaio com a vida profissional de cada um. Entretanto o pessoal continuou a tocar noutras bandas como Mata-Ratos, Projecto Charuto ou Legolize.

Dez anos depois, em 2007, a banda voltou a juntar-se praticamente com a sua última formação (com a excepção do baterista) e começámos a compor material novo. Poucos meses depois voltámos a ter duas guitarras e seguiu-se, por ventura, a fase mais proveitosa do grupo em termos de composição.

Infelizmente, e mais uma vez por motivos profissionais tivemos de parar.De qualquer forma nos últimos tempos fizemos uma série de músicas novas que agora estão aqui disponíveis.